10.2.04



TEM GENTE COM SORTE NESSA VIDA



Tem banda de rock que adora enganar. Tem banda que pensa que o ouvinte é trouxa. Tem banda que acha que é possível manter uma imagem de “boa banda” por muitos anos. Tem gente com sorte, com muita sorte nessa vida. Gente sem talento, sem graça, sem porra nenhuma que justifique a sua presença na face da terra.

Ringo Starr? John Entwistle? John Paul Jones? Charlie Watts? Não, queridos, não estou falando desses sortudos que também se encaixam nesses padrões (falta de talento, graça, enfim sal), estou falando de outro.

Estou falando do sortudo Dave Grohl e sua patética banda FOO FIGHTERS, um dos maiores engodos do rock and roll moderno.

Surgida em 1995, logo após o furor do Nirvana (grupo do qual Grohl fez parte por acaso) e a morte de Cobain, FOO FIGHTERS sempre esteve no topo das paradas, sabe Deus o motivo.

Pop rock rasteiro, a banda nunca (me) convenceu.

O primeiro álbum, Foo Fighters (1995), trouxe o quê de bom? Não me lembro. Nada que o Lemonheads não tivesse feito antes.

Depois vieram os outros albums: The Colour and the Shape (1997) e There is Nothing Left to Lose (1999).

Deus, de novo a mesma coisa, os mesmos acordes, as mesmas pegadas, os mesmos vídeos, a mesma banda, com o diferencial de que agora, Grohl passou a acreditar que tinha talento e que podia segurar a onda (de verdade) como frontline de uma banda de rock and roll. Não, definitivamente não.

E aí aconteceu o quê? Em 2002 a banda lançou o insosso One by One. Não entendi nada. E parece que fez sucesso.

O fato é que Foo Fighters sempre fez um pop rock sem qualidade, sem sal e Grohl é um sujeito de MUITA sorte, por ter tido dois companheiros de banda talentosos e espertos no Nirvana, que salvaram a sua pele e a sua conta bancária e o seu futuro.

Foo Fighters e Grohl são ruins. A banda é tão tosca que parece cover de outro lixo, Cake (para quem não conhece, banda de uma música só – cover ainda por cima – dos anos noventa).

Jesus, definitivamente não entendo nada de rock.

Ouvindo Lucky Star, pop de primeira, de Madonna, quando ela ainda era viva, circa anos oitenta

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