NUNCA É TARDE PARA ESQUECER (QUEM É BOM, ÓBVIO)
Em 1974 surgiu em Nova Iorque, EUA, uma banda excepcional chamada BLONDIE. Já ouviu, não? Formada por Jimmy Destri, Clem Burke, Nigel Harrison, Frank Infante, Chris Stein (genial) e a fabulosa vocalista Debbie Harry, o Blondie foi um dos precursores do movimento new wave que surgiu após o levante punk do final dos anos setenta. Passeando entre o punk rock ("Rip Her to Shreds") e a disco music ("Call Me"), bem como entre o puro rock´n´roll ("Hanging on the Telephone") e o hip hop, muito antes de tal gênero ser inventado ("Rapture"), a banda conseguiu produzir melodias deliciosas e provar que sucesso comercial pode muito bem combinar com bom gosto e boas idéias. É do Blondie, inclusive, um dos melhores discos dos anos setenta, "Parallell Lines", de 1978, um saboroso chute melódico na necessária poeira levantada pelos gritos anárquicos do então já moribundo (no Reino Unido) movimento punk. Acabaram em 1982, deixando alguns discos essenciais, retornando no final dos anos noventa, mas sem a menor necessidade. A história já estava feita. E de uma forma simplesmente fantástica....
Ouvindo Elevation, de Television
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