E no final dos anos setenta, não é que surgiu uma banda que foi capaz de gritar que o rock and roll ainda podia existir, mesmo depois de todas as bobagens que os rock stars fizeram ao longo da década?
Brian Setzer, Lee Rocker e Slim Jim Phantom ou, simplesmente, STRAY CATS.
Donos dos melhores topetes do rock, nostálgicos, espertos, e, claro, bons para caralho, os caras ressuscitaram um rock simples e direto, típico do seu início histórico, porém com uma diferença gritante: com muito mais detalhes e uma deliciosa sacanagem que não existia lá pelos idos dos anos cinqüenta.
Depois de uma boa estréia e um segundo disco bem mezzo, a banda lançou o seu álbum definitivo, o espetacular BUILT FOR SPEED (1982), com TODAS as suas faixas dignas de nota, o que fez a banda entrar para a história e fazer o mundo descobrir o rockabilly.
Depois disso, óbvio, as coisas desandaram. O bacana Brian Setzer decidiu virar “estrelinha” ao lado de Bob Dylan e outros malas e nunca mais a banda fez nada legal até o seu fim em 1994.
De qualquer forma, já moravam no meu coração...
Ouvindo Built For Speed, Well I'm cruising low and I'm cruising mean, Well I'm cruising slow in my dream machine, You're my hot rod mama, And you're really built for speed, de Stray Cats.
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