30.1.04



O NOVO E O VELHO E O NOVO

Então, vamos voltar à velha discussão do que é novo e do que é velho, do que importa e do que não importa? Tudo bem, eu adoro isso mesmo.

Picareta e demais amigos, é óbvio que eu não consigo comparar The Clash (UMA DAS MELHORES BANDAS DE TODOS OS TEMPOS) com Franz Ferdinand (uma banda que nem álbum tem, mas que é bem legal).

O que eu quero dizer quando falo que é perfeitamente NORMAL a molecada ignorar The Clash, é que para eles (apesar da importância histórica e o escambau) The Clash significa...nada!

É com dor no coração (no caso das bandas punks de 77) que digo isso. Acabou, finito, já era, já foi, fim. Dinossauros. The End. Quem tem 15, 16 anos hoje nasceu em 1989, 1988. Porra, o movimento punk já tinha DOZE anos.

É claro que quem gosta de música ouve Clash e Stones e Zeppelin e entende a importância do som dessas bandas nas bandas atuais. É IMPRESCINDÍVEL ouvir New York Dolls, para entender o punk e o movimento grunge. Porém, quem entende mesmo de música, consegue colocar tais bandas dentro de um contexto histórico e passado e pronto. As bandas estão lá, como num arquivo morto, para serem consultadas vez ou outra.

Agora, é incabível recusarem aceitar as bandas novas, apenas porque as mesmas (ás vezes) sequer têm disco lançado.

Quem é bom nasce feito. The Clash não era porra nenhuma em 77 (NINGUÉM ouvia os caras naquela época, talvez dois ou três ingleses moleques bêbados).

Franz Ferdinand (apenas um exemplo), está acontecendo AGORA. Isso é o que importa.

Fui bem?

Ouvindo Rock and Roll is Dead, ninguém percebeu isso ainda?, do trouxa chutado pela Nicole Kidman, Lenny Kravitz


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