22.10.03



DISSECANDO RADIOHEAD



Tá eu sou mesmo repetitivo. Mas também vocês não me ajudam. Eu preciso sempre ficar repetindo as mesmas coisas por vezes e vezes para me fazer compreender. Então, a seguir, mais uma das minhas dissecações álbum a álbum, para não pairar dúvidas do que penso a respeito de certas bandas (como se a minha opinião interessasse a alguém, não é mesmo?). Mas mesmo assim eu insisto. Então, vamos lá, dissecando RADIOHEAD - a banda que JÁ FOI a melhor do mundo.

- Pablo Honey (1993) - médio. Com certeza não é o melhor disco de estréia de uma banda de rock. Entretanto um bom álbum, com boas canções e com a sensacional Creep, um dos melhores singles desde sempre. Um retrato perfeito de uma banda que promete

- The Bends (1995) - o melhor álbum do Radiohead. Ao menos para mim. As letras está excelentes (não que letras importam, mas...), a música está melhor, os músicos estão com vontade. Um álbum triste e feliz, a perfeita definição do Radiohead

- OK Computer (1997) - sem dúvida um pequeno clássico. Um álbum sensacional. Se cada uma das bandas existentes no planeta conseguisse compor algo "parecido" com Paranoid Android, o mundo, com certeza, seria uma lugar melhor para se viver. A banda alcança o estrelato e se torna a MAIOR do mundo. Palmas para Thom Yorke.

- KID A (2000) - Deus sabe como eu quis gostar desse disco. Nunca consegui. Talvez não tenha entendido porra nenhuma, mas o fato é que trata-se de um álbum confuso, irregular, muito irriquieto.

- Amnesiac (2001) - Chato. Só isso. Um puta disco chato. Insuportável escutá-lo do começo ao fim. Me lembra qualquer coisa que o Pink Floyd fez. E isso é péssimo.

- Hail to the Thief (2003) - Eu não entendi nada. Nunca vi uma banda errar tão feio. Quando todos queriam Radiohead, eis que o Radiohead dá um drible e resolve tentar, mais uma vez, provar que a "piração" pode ser uma canção legal. Não, definitivamente isso não funciona, exceto em raríssimos casos. Masturbação barata. Apenas isso.

Ouvindo Madness, brilhante, de Miles Davis, o gato da Adriana e do Júlio

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