7.1.03
QUEEN...QUEM? (OU COMO SUPERVALORIZAR UMA BANDA NO MUNDO DO ROCK)
Outro dia aqui no escritório eu quase apanhei feito um animal. Tudo por que ao ser questionado - hey, você gosta do Queen? eu respondi - Quem? Queen? - e fiquei em silêncio pensando se eu gostava ou não de tal banda. Chegando em casa fui verificar o que eu podia ouvir do Queen para tirar a dúvida. Percebi, em meus arquivos, que tinha somente uma velha fita cassete dos caras. Ouvi o dito tape inteiro (só músicas bem conhecidas) e cantarolei as músicas de sempre (Love of My Life, Don´t Stop Me Now, Bohemian Raphsody que, aliás, junto com Stairway to Heaven, deveria ser banida do planeta por três décadas, no mínimo) e cheguei a conclusão de que o Queen tem umas musiquinhas bacanas, porém é uma banda bem supervalorizada. E chatinha...vejamos.
O baterista é um zero. O baixista é um zero e meio. O guitarrista é fraco, tipo um dois. O vocal, bem, o vocal é o destaque da banda, sem dúvida, pois ele era um bufão, um sujeito que percebia o ridículo do rock e com uma puta presença de palco, tirava sarro de tudo aquilo com uma habilidade espantosa. Isso sem falar na voz do Freddie, assombrosa, mas que acabava sempre sofrendo pelo acompanhamento mediano da sua banda.
Enfim, o fato é que, no dia seguinte, falei ao meu colega que o Queen não é uma banda bacana e que, só agora, percebi que foi supervalorizada ao longo de décadas de rock.
Quase apanhei, mas acho que isso se deve à cegueira de um fã. Um dia ele vai perceber que o Queen só lançou dois discos bons (A Night at the Opera de 1975 e The Game, de 1980). O resto, bem o resto é conversa mole...
Ah, e pastelão por pastelão, fiquem com os japoneses do KWEEN (ao menos é mais divertido...)
Ouvindo God Save the Queen, de Sex Pistols
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