12.3.03


EU ODEIO DISCOS AO VIVO

Tá...tem o "Live at Apollo" (1963) do James Brown que é excelente, tem o "Live at Leeds" (1970) do The Who que é médio, o "Rust Never Sleeps" (1979) do Neil Young que é correto, tudo bem, tem um ou outro disco que preste, mas, no geral, álbuns com performance ao vivo geralmente são um PORRE...e eu os detesto.

Tudo o que não presta está lá. As mesmas canções, os mesmos hits, as mesmas batidas de palmas e gritos insanos e histéricos e chatos, as mesmas capas das bandas em um palco lotado de parafernálias, a mesma coisa, sempre a mesma coisa. E não poderia ser diferente, afinal não há como captar o espírito de um álbum ou uma turnê por meio de um simples registro fonográfico. Não há novidade. Nunca. E nem poderia haver, uma vez que o disco ao vivo serve para "fotografar" o artista em ação, ou seja, mostrar a maravilha que é o contato entre o músico e o seu fã, entre o criador e o admirador. E isso geralmente é chato, pois o artista está mais preocupado em se masturbar musicalmente do que em fazer um puta espetáculo.

Em suma, discos ao vivo servem apenas para preencher catálogo e cumprir contrato...não há outra utilidade. Quer escutar uma banda ao vivo? VÁ AO SHOW MEU CHAPA!!!! Garanto que é mais divertido e, ao menos, você pode tomar uma cerveja...

Ouvindo Love of My Life, a pior música do planeta para se escutar em uma versão ao vivo, do Queen

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