25.3.03



IT´S THE END OF THE WORLD AS WE KNOW IT…AND I FEEL FINE



Pegue uma banda cujos NOVE primeiros álbuns são, TODOS, absolutamente geniais e importantes e relevantes e com idéias boas e com letras legais e com uma beleza poucas vezes vistas no mundo do rock. Smiths? Beatles? The Clash? Ramones? Não, essas bandas são tão geniais e deliciosas quanto, mas estou falando de uma banda simplesmente sensacional, uma banda que eu simplesmente adoro, estou falando de REM.

Tá, hoje em dia eles não têm a mesma pegada e o tesão e a criatividade dos anos oitenta e começo dos noventa, mas ainda assim o Michael Stype entra na RARA e SELETA galeria de idosos do rock que são dignos e que o Azalba respeita e acha que tem o direito de fazer o que bem entender. Afinal, ele é Michael Stype.

Então vocês bem sabem que a banda surgiu em 1980 no bizarro país conhecido como Estados Unidos da América e vocês também bem sabem que eles lançaram uma sequência de álbuns antológicos: Murmur, lindo, de 1983; Reckoning, brilhante e forte, de 1984; Fables of the Reconstruction, sofisticado, de 1985; Lifes Rich Pageant, político, de 1986; Document, criativo ao extremo, o melhor REM de todos os tempos, de 1987; Green, recomeço, de 1988; Out of Time, pop de primeira, de 1991; e, Automatic for the People, delicioso, uma porrada no mundo grunge, de 1992.

Pronto, bastava isso para a banda ser uma das melhores de todos os tempos. Não era preciso dizer e nem fazer mais nada. Mas como uma espécie de bônus track, a banda mudou de formação e continuou na ativa e ainda nos deu discos bacanas como New Adventures in Hi Fi, de 1996 e o muito bom Reveal, de 2001. E fizeram a MELHOR apresentação do festival Rock In Rio, de 2001, muito embora os deslumbrados tenham preferido a apresentação de um decadente Neil Young (não venham dizer o contrário, pelo amor de Deus, eu fundamento as minhas razões, mas isso em outro post).

Então é isso. A banda é REM. E é linda e é imprescindível. E que continue assim...sempre.

Ouvindo REM, risível, de Carlos Alomar, lembram quem é?

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