17.2.03


WHITE STRIPES…(COMO CONQUISTAR O MUNDO COM UMA GUITARRA, UMA BATERIA E MUITA, MAS MUITA GENIALIDADE)

Então prezados amigos, eu finalmente baixei e escutei o cd Elephant, que será lançado pelos maravilhosos The White Stripes no começo de abril. Eu ESCUTEI o disco e agora posso dar minha opinião. E sabem qual é a minha opinião? O álbum é FANTÁSTICO...somente isso...

Nada sobra no disco. Nada. Há tempos eu não ouvia um disco tão enxuto, tão objetivo, tão seco e direto, enfim, tão empolgante quanto esse. As guitarras estão perfeitas e coesas, a bateria está deliciosa e violenta, o baixo continua sendo totalmente desnecessário e o resultado é uma fotografia de uma grande banda em um momento muito feliz de sua carreira, concebendo um álbum ainda melhor do que o seu melhor álbum até então, o de estréia chamado The White Stripes, de 1999.

Esqueça o que disseram sobre existir no álbum The Beatles, Iggy Pop, Lou Reed, Nirvana, Dead Kennedy´s e o cacete. Há no disco White Stripes e apenas Jack e Meg White, com o seu soco na cara único e absolutamente inconfundível e isso, meus caros, é mais do que o suficiente para eu ter passado o final de semana com a doce sensação de estar escutando um álbum histórico, fresco, vigoroso, que vai me marcar como poucos, da mesma forma que Nevermind do Nirvana (1991), Definitely Maybe do Oásis (1994) e Ok Computer do Radiohead (1997) (esta última, aliás, perdendo definitivamente para White Stripes o título de maior e melhor banda “indie” do mundo).

É isso aí babies...Elephant...

Ouvindo What the World Needs Now is Love, de Burt Bacharach

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