22.9.03



BEBEDOURO MATA A SEDE DOM, NÃO ESCOLHE COR, NÃO ESCOLHE COR...

"...podes crer amizade, podes crer amizade, podes crer..."
(Podes Crer Amizade, Toni Tornado)



O sujeito foi um furacão no começo dos anos setenta. Soul, suíngue, gingado, metais, balanço, enfim black total. TONI TORNADO. Um mito da black music nacional.

Nascido Antônio Viana Gomes, o sujeito fez de tudo por estas bandas (até paraquedista foi) antes de partir para o exterior e morar em Nova York por 3 anos, onde, vivendo de bicos, tomou contato com o movimento negro, a ideologia hippie, o rock and roll, a Motown e os Panteras Negras.

Lá conheceu Tim Maia e, na volta, trabalhou com Ed Lincoln e com diversos músicos da cena soul brasileira. Bem acompanhado, lançou dois álbuns fundamentais: "Toni Tornado" (1971) e "Toni Tornado" (1972).

Geniais, os álbuns vão ao extremo no caldeirão da mistura de música brasileira com a típica música música black norte-americana. Só escutando para entender o balanço da coisa.

Depois disso Toni virou ator e desenvolveu uma carreira paralela, trabalhando em diversos filmes e novelas. Pena, mas o estrago já estava feito e o baile pode começar. Sem problema, com muito suíngue e muito som...muito som.

Ouvindo Dei a Partida, groove até a última ponta, de Toni Tornado.

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